Conheça o testemunho completo da Herdeira do Rei, cantora Bianca Toledo; Texto: Roberto Azevedo

Texto: Roberto Azevedo
Para o Super Gospel



Bianca Toledo se prepara para lançar o livro contando sua história de cura e reabilitação, intitulado, "A História de um Milagre".

Bianca Toledo, cantora e compositora, cursou faculdade de música erudita e popular especializando-se em jazz e música brasileira. Nascida em Brasília, começou a cantar na infância, estudou violão e piano, e escrevia canções, mas por conta da timidez recusava-se a participar de apresentações públicas. Aos 16 anos mudou-se para Araçatuba, onde teve um encontro marcante e transformador com Deus consagrando seu talento à Ele. Foi para São Paulo aos 18 anos onde cursou faculdade de música. Participou de algumas gravações e suas canções começaram a ser gravadas.

Comprometida com a visão celular desenvolveu sua liderança e dedicou-se por muitos anos à formação de líderes e a sua paixão pelo evangelismo. Bianca participou de musicais e programas de TV como o Programa Raul Gil na Rede Record em 2002, onde ganhou o concurso “Usina de Talentos.” E descobriu que sua missão ultrapassava as paredes da igreja, alcançando também o público secular.

Em 2007 criou o projeto Reina Brasil, reunindo músicos e compositores para um resgate da cultura brasileira em celebração ao criador, divulgando-o em muitos programas de TV. No mesmo ano participou do programa Criança Esperança na Rede Globo.

Seu primeiro CD solo “O Amor prevalecerá” trouxe inovação à musica gospel com poesia e suavidade alcançando o coração daqueles que apreciam uma boa música ao estilo MPB. A cantora assina algumas composições do cd além da direção musical. Em 2010 sua vida ficou por um fio e esta experiência modificou sua trajetória gerando o projeto “A História de um milagre”, livro e documentário, onde registra os momentos em que esteve entre a vida e a morte, sua cura e reabilitação redescobrindo a vida em seus mínimos detalhes.

Confira abaixo o testemunho completo de Bianca Toledo.

Sempre tive o sonho de ser mãe... e este foi meu clamor por muitos anos.Desde a adolescência descobri uma endometriose, que, na época, foi tratada, mas me impedia de engravidar. No início de 2010 me mudei para o Rio de Janeiro e tive uma maravilhosa surpresa: A maternidade, a maior emoção de minha vida. Finalmente meu sonho havia se realizado!

Logo nos primeiros meses, soube que esperava um menino e o gerava sabendo que seria um profeta para as nações. Por oito meses dediquei-me integralmente à saúde e aos preparativos para receber minha herança.

Na 36ª semana, 15 dias antes da data agendada para o parto, acordei com uma dor abdominal muito forte, acreditando que chegara a hora de ter o bebê. Corremos para a maternidade, e, chegando lá, não eram sinais de parto, algo havia acontecido e ninguém sabia o que era.

Fui transferida de hospital, e novamente aguardava um diagnóstico, piorando dia a dia. A Igreja Batista Central da Barra, minha igreja, levantou um clamor junto às igrejas de todo o Brasil através das redes sociais e toda minha família veio para o Rio de Janeiro acompanhar tudo de perto.

José Vittorio nasceu no dia 11 de outubro, mas eu já estava inconsciente no parto e não pude conhecer meu filho. Meu organismo entrou em choque logo após o parto e fui submetida imediatamente a uma cirurgia que confirmou: meu intestino havia se rompido e eu tinha uma septicemia, uma infecção generalizada.

Todo meu organismo havia sido comprometido e a minha vida ficou por um fio. Meu filho foi para UTI Neonatal, e 10 dias depois para casa. Eu permaneci 52 dias em coma lutando diariamente pela vida, desenganada pelos olhos naturais, visto que havia falência de órgãos, já havia passado por 10 cirurgias no abdômen e no pulmão, feito mais de 300 transfusões de sangue, tido duas paradas cardíacas – uma de 6 e outra de mais de 8 minutos, contraído inúmeras bactérias hospitalares, inclusive a pior delas, a super bactéria chamada KPC. Inúmeros antibióticos fortíssimos foram ministrados, me deixando desfigurada e com um quadro de edema generalizado.





Os sistemas cardiovascular, respiratório e renal estavam falidos. A única esperança era um verdadeiro milagre. Os boletins médicos eram divulgados na internet diariamente e igrejas de todo o Brasil e de fora dele, se uniram em um clamor incessante pela minha vida.

Havia um relógio de oração de 24 horas preenchido por muitas pessoas que não me conheciam, mas foram escolhidas por Deus para orar por mim. Muitos pastores e ministros me visitaram no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e lutaram pela minha vida, crendo no poder da ressurreição.

Minha pastora, Fernanda Brum, esteve presente em todo o tempo em contato com o Renato, pai do José Vittorio, e com a minha família em clamor pela minha vida em todos os lugares por onde passava com seu ministério, Profetizando às Nações.

Foram muitos dias de crescente piora. Mas eles, definitivamente, não abriram mão da minha vida. Graças à união das igrejas tivemos a maior campanha de doação de sangue do estado do Rio de Janeiro.

Enquanto as pessoas oravam por mim, vidas eram transformadas e milagres aconteciam por todo o Brasil. No início de dezembro, sai do coma, mas minha respiração era mecânica e não havia mais movimentos em meu corpo. Eu somente mexia os olhos e tentava entender o que havia acontecido comigo. A luta pela vida continuava, mas agora eu estava consciente e, por esse motivo, a angústia de minha família era maior.

Aos poucos comecei a entender o que havia acontecido, sabia que agora estava só, meu bebê não estava mais comigo. Estava presa em um leito, sem poder falar, sem me mexer, com muitas lembranças dos dias de coma, febres terríveis, longe de todos e com poucas horas de visita familiar por dia. Na maior parte do tempo, observando o movimento do CTI, sem imaginar como um dia minha vida voltaria ao normal, já que nem respirar sozinha eu podia. As horas passavam os dias passavam e eu permanecia ali, na mesma posição.

Todos que iam me visitar se impressionavam ao me ver daquela forma e muitos não continham as lágrimas. Minha aparência e meu diagnóstico eram um desafio de fé para os mais fervorosos irmãos de oração.

Passei o natal e o ano novo no leito, sem fala, praticamente sem movimento, pensando que havia uma vida lá fora, meu filho estava em algum lugar e eu estava ali ha meses, a espera de um milagre. Eu pedia ao Espírito Santo que ficasse comigo, e hoje eu sei que foi Ele quem me sustentou em todos os momentos, zelando cuidadosamente por mim.

A pastora Fernanda havia deixado um MP4 que tocava louvores e ministrações da Palavra de Deus 24 horas ao dia. E eu era alimentada por isso. Havia uma guerra pela minha vida, isso é um fato. Mas Deus não desistiu de mim.

O clamor não cessava e, no fim do ano, o desejo do coração de muitos era me ver curada e de volta a vida, com a oportunidade de conhecer meu filho e poder criá-lo. Fui transferida novamente de hospital em 31 de dezembro, quando suspenderam todos os medicamentos, meu organismo surpreendentemente reagiu.

Dia a dia comecei a apresentar melhoras e ouvir os testemunhos de oração que chegavam até mim. Comecei a acompanhar o movimento pela internet, mas ainda não falava e nem tinha perspectiva de voltar a andar ou mesmo ficar em pé.

Fazia seis horas de hemodiálise por dia, perdi meu cabelo, mas aos poucos ficava livre do respirador. Havia grandes feridas abertas no meu corpo sem perspectiva de fechar, meu abdômen ainda estava aberto e todos os dias eram buscados métodos de drenagem e cicatrização. Fui para um CTI semi-intensivo onde minha família pode passar mais tempo e o Renato dormia comigo, o que me ajudou muito, muito mesmo. Eu me comunicava através de um quadro com letras, onde apontava e formava frases, que na maioria das vezes diziam: Tenho fome, tenho sede.

Estava há meses sem um gole de água e sonhava com o dia em que voltaria a ingerir alguma coisa. Vivemos milagres diários, vencemos a infecção, as bactérias e o respirador. Meu rim estava fadado à hemodiálise definitiva ou um transplante e na última semana voltou a funcionar, para surpresa de todos, me fazendo vencer também a hemodiálise.

Recebi alta no dia 18 de fevereiro dando poucos passos apoiada, totalmente debilitada, mas com a maior expectativa de finalmente ver meu filho, que já tinha quase cinco meses. Quando cheguei em casa, olhei para ele e ele sorriu pra mim. Talvez um dia eu consiga explicar o que senti naquele momento. Eu ainda não podia tocá-lo, e permaneci assim por mais 40 dias. Não podia ser tocada por ninguém, por causa da colonização das bactérias.





Minha reabilitação foi intensa, porque ainda não caminhava, usava uma bolsa de colostomia, e era totalmente dependente. Minha voz era muito baixa e rouca, por causa da traqueostomia e tantos meses sem falar. Tive que vencer inúmeros conflitos diários. Reaprendi a vida nos mínimos detalhes.

A perda dos cabelos, a perda da voz, as marcas no meu corpo, a construção do vínculo com meu filho. Teremos muitas oportunidades de falar sobre tudo isso, porque são experiências muito preciosas que tive e tenho tido com Deus.

O Livro A História de um Milagre registra todos estes momentos e sei que Deus tem muito a nos ensinar através desta experiência. Hoje eu posso dizer que haverá dias sem respostas, noites longas também, mas o regente de todas as coisas compõe uma nova canção no silêncio.

Devo muito ao clamor da igreja, às campanhas de doação de sangue: à união do povo de Deus e de tantas outras pessoas que não fazem parte da igreja e se comoveram buscando a Deus pela minha cura. Sou a prova viva de que Deus ouve a oração do seu povo e tem poder pra ressuscitar os mortos.

Ele é poderoso para dar, tirar e voltar a dar. Ele simplesmente É. Em cinco meses de reabilitação de forma surpreendente conquistei a independência, voltando à vida normal. Que certamente nunca mais será a mesma. Ainda Preparando minha voz com uma fonoaudióloga e seguindo com a fisioterapia. Existe um caminho ainda para a recuperação total, mas é um caminho glorioso e cheio de milagres.

Por onde passo as pessoas são tocadas por esta historia terrivelmente transformadora. E hoje eu preciso dizer ao mundo que Deus existe, envergonha a incredulidade, surpreende a ciência e eu sou a prova viva do Seu poder.




Texto: Roberto Azevedo
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O livro #ahistoriadeummilagre 

Fonte: Supergospel Fonte Fotos: Google Imagens

História da Herdeira do Rei, Raabe, Fonte: Mulheres Cristã


“Pela fé Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias.”
Raabe era uma jovem que vivia em Jericó, na época em que Israel se preparava para conquistar Canaã, sob a liderança de Josué. As notícias das pragas que destruíram o Egito, e também da maneira como o exército de Faraó se afogara no Mar Vermelho, haviam chegado à sua cidade. Todo o povo de Jericó estava amedrontado e em franco preparo para lutar contra Israel.
Raabe tinha a sua casa construída sobre a larga muralha de Jericó. Ela era uma prostituta cultual, o que era comum em sua época, nos países pagãos de Canaã. Era a pior forma de prostituição, pois tinha a sanção religiosa. Homens e mulheres se entregavam aos rituais imorais dos deuses pagãos da fertilidade como forma de culto aceitável. Os pais entregavam com prazer suas filhas para sacrifícios ou para esses rituais malignos e sensuais, crendo que estavam agindo da maneira mais correta e santa... Era a vida em Jericó. Era a cultura em Canaã.
Em contrapartida, a lei que o Senhor dera a Moisés proibia que o pai prostituísse sua filha (Lv 19.29); que o sacerdote se casasse com mulher prostituta (Lv 21.7), mui especialmente o sumo-sacerdote (Lv 21.14). A penalidade imposta para este pecado era a morte por apedrejamento, ou ser queimada em fogueira, no caso de filha do sacerdote (Lv 21.9). O dinheiro ganho com prostituição era proibido entrar no templo como oferta ao Senhor (Dt 23. 17-18).
Apesar de tudo, a misericórdia de Deus alcançou o coração daquela jovem de Jericó. Sua cidade estava condenada. O que ela fazia era abominável diante do santo Deus de Israel...
Josué mandara dois espias para observarem a cidade e trazerem seus relatórios para ser montada uma estratégia de conquista. Dois guerreiros entraram em Jericó e pernoitaram na casa de Raabe, citada no texto bíblico apenas como “uma mulher prostituta” (Js 2.1). Ela, entretanto, os reconhece como israelitas e os esconde entre as canas do linho que havia disposto em ordem no eirado.
Quando os soldados de Jericó, a mando do seu rei, vieram à sua casa procurá-los, ela lhes diz que eles tinham se retirado dali, e que deveriam já ter transposto o vau do rio Jordão. Assim, ela livrou os espias da morte. E naquela noite memorável, Raabe abriu seu coração àqueles dois israelitas, dizendo: “Bem sei que o Senhor lhes deu esta terra, e que o pavor que infundis caiu sobre nós [...] Agora, pois, jurai-me, vos peço pelo Senhor que, assim como usei de misericórdia para convosco, também dela usareis para com a casa de meu pai; e que me dareis um sinal certo de que conservareis a vida de meu pai e minha mãe, como também a meus irmãos e minhas irmãs, com tudo o que têm e de que livrareis a nossa vida da morte.” (Js 2.9a,12-13.)
Podemos perceber o coração amoroso de Raabe. Ela não pensava apenas em si, em sua salvação individual. Ela poderia ter proposto um acordo de livramento pessoal, ou talvez até mesmo ter fugido com os espias, deixando Jericó entregue à guerra e à destruição. Mas Raabe amava sua família. Seus pais e irmãos foram carinhosamente lembrados naquele tenso momento.
Em nosso mundo individualista e tremendamente egocêntrico, será que encontraremos “Raabes”? Quando você, querida irmã, recebe um presente especial, um dom da misericórdia do Senhor, se lembra da família? Pensa em dividir as dádivas que Deus tem lhe concedido, levando junto consigo a família? Seu esposo, seus filhos e familiares participam de suas vitórias, ou você come, sozinha, o “maná” que Deus lhe tem proporcionado?
Percebemos também que Raabe agiu por fé, arriscando a própria vida. Ela desceu os espias por uma corda pela janela de sua casa construída na muralha. O acordo que fizeram para a sua salvação e de toda a sua família, quando a cidade fosse atacada, seria que ela atasse um fio escarlate em sua janela e recolhesse toda a sua família dentro de casa. E assim aconteceu. Ela deixou aquele fio escarlate atado em sua janela a partir de então, como um sinal, aguardando o dia de seu livramento.
Creio que Raabe não era mais a mesma pessoa a partir daquele encontro com os representantes do povo de Deus. Ela agora tinha esperança. Ela tinha sonhos. Iria fazer parte do povo de Israel e já amava o seu Deus invisível, que era santo, justo e bom. Raabe não precisava mais se prostituir, pois isto não tinha mais significado para si; pelo contrário, ela podia sonhar até mesmo com um marido, um lar, uma família em Israel...
Muitos anos depois desta história, o Senhor Jesus iria dizer: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” (Mt 5.7.) Raabe realmente alcançou a misericórdia do Senhor. Ela e sua família foram salvos de maneira espetacular, quando o povo de Israel marchou sete vezes, no sétimo dia, ao redor de Jericó, e todos gritaram, e tocaram os chifres de carneiro longamente. As muralhas da cidade ruíram, ficando apenas o trecho onde estava construída a casa de Raabe.
Os jovens espias subiram até a sua casa e tiraram de lá, não só os pais e irmãos da jovem, mas também toda a sua parentela com seus bens. A casa estava cheia. Raabe era uma sábia “evangelista”. Ela levou a salvação a todos os seus parentes. Saíram da condenação de Jericó para as promessas da “Terra Prometida” de Israel.
Entretanto, Raabe e sua parentela vieram morar “fora do acampamento” do povo de Deus (Js 7.23). Mas ela não ficou ali de fora da comunhão do Deus que abraçara e aprendera a amar... Ela demonstra genuína fé, ardor e profunda gratidão por sua salvação. E, por seu testemunho aprovado, ela veio a se casar com um dos príncipes de Judá e recebeu a bênção de participar da genealogia de Jesus (Mt 1.5). O escritor da Carta aos Hebreus a colocou na galeria dos heróis da fé, mostrando sua atitude corajosa como uma demonstração de sua fé no Deus Vivo de Israel (Hb 11.31). E o apóstolo Tiago, irmão de Jesus, menciona Raabe em sua Carta (Tg 2.25), reconhecendo a sua justificação ao esconder e salvar os espias.
Para você refletir:
Seu coração é misericordioso, querida irmã? Você percebe, ao seu redor, as pessoas que estão em perigo, ou necessitadas de alguma coisa que esteja ao seu alcance, e lhes presta socorro?
Você deseja mesmo a direção de Deus em sua vida, a ponto de abrir mão do que for necessário, casa, profissão, para se dedicar inteiramente ao Senhor? Você conduz a sua família em suas orações e na sua caminhada de fé, ou pensa apenas em si, na sua individualidade?
Você se sente discriminada? Como reage a isto?
Você tem humildade suficiente para aceitar ser colocada “fora do acampamento”?
Raabe não se deixou desanimar. Não se sentiu excluída ou discriminada pelo povo de Israel. Ela apenas olhou para a sua grande salvação, para a imensa misericórdia do Deus único e verdadeiro, e testemunhou sua fé e gratidão. Você tem coração semelhante?
Lembre-se de que ela saiu da posição de “discriminação” e foi colocada entre as princesas de Israel, graças à sua humildade, coragem e fé.
::Pastora Ângela V. Cintra

HISTÓRIA DA HERDEIRA DO "REI", Débora, profetisa e juíza - Fonte: Ivete Holthmam


A profetisa Débora (Jz 4,1-16)
O quarto dos Juizes que  governou o povo judeu após a morte de Josué, não era um homem, mas uma mulher, uma das mais famosas de todos os tempos, a profetisa Débora. Antes dela foram Otniel, Eúde e Sangar, este último apenas por um curto período de tempo.
Após a morte de Ehud os judeus abandonaram os caminhos da Torá e adotaram muitos dos ídolos. Como consequência Deus os entregou nas mãos do rei de Canaã, Jabim, cuja residência real era a cidade de Hazor. Seu cruel general, Sísera, oprimiu os judeus durante vinte anos. Sísera possuía um exército bem treinado de cavalaria. Ele também tinha carros de ferro que eram os "tanques" daqueles dias. Os judeus sofreram terrivelmente sob o domínio cruel de Sísera, e em grande desespero clamaram a Deus.

Foi então que Deus enviou a Profetisa Deborah. Ela era uma das sete profetisas mulheres, cujas profecias estão registradas na Bíblia. (Ex 15,20; Jz 4,4; 2Rs 22,14; Nee 6,14; Is 8,3; Lc 2,36;)

Débora viveu nas montanhas de Efraim, entre Ramá e Betel. No meio do pecado e da idolatria, Débora permaneceu fiel a Deus e Sua Torá. Ela foi sábia e temente a Deus, e as pessoas se aglomeravam ao seu redor para pedir conselho e ajuda. Deborah julgava debaixo de uma palmeira, ao ar livre. Lá, onde todos pudessem ouvi-la, ela advertia o povo judeu e os exortava a deixar seus maus caminhos e voltar a Deus. Toda a nação judaica, respeitava esta grande profetisa.

O história começa mostrando Israel sendo oprimido por Jabin rei de Hazor. Deborah é uma mulher profeta, alguém que fala com autoridade divina, e ela é a mulher de Lapidot. Eshet Lapidot que poderia ser traduzido como "esposa de Lapidot", mas também significa "mulher de tochas." Esta palavra, Lapidot, "tochas", aparece normalmente onde esperaríamos o nome de um marido, mas é um nome  que soa estranho para um homem e, além disso, não tem o padrão usado na literatura bíblica  "filho de".

O leitor deve decidir se vai traduzir Lapidot como um nome ou um substantivo. Traduzi-lo como "mulher de Lapidot" tem a vantagem de enfatizar que um profeta pode ser casado e que uma mulher casada pode ter outro papel.

Por outro lado, traduzindo como "mulher de tochas" ou "mulher ardente" se encaixa na imagem de Deborah e tem muito a ver com a literatura bíblica, na qual, quase sempre os nomes tem um significado. Na realidade, "mulher tocha", se caracteriza por  um jogo de palavras significativas, pois é Deborah, não seu marido, que é a tocha que acende Barak  (cujo nome significa "relâmpago ou aquele que emite raios de luz") como chamas. Além disso, na mitologia mesopotâmica, a tocha e os relâmpagos (tsullat e Hanish) são os arautos do deus da tempestade. Da mesma forma, "Mulher tocha" e "Relâmpago"  são arautos nesta luta contra os cananeus.
  • Na Haggadah sobre este texto está escrito: Na escola de Elias foi ensinado: eu chamo o céu e a terra para testemunhar que seja um pagão ou um judeu, um homem ou uma mulher, um servo, ou uma serva, o Espírito Santo inunda qualquer um de acordo com as obras que ele ou ela realiza.E [Quais foram os feitos meritórios de Débora?] Diz-se que o marido de Débora era analfabeto [na Torá]. Então sua esposa disse a ele: "Venha, vou fazer pavios para você, levá-los para o Lugar Santo em Shiloh. Sua parte será, em seguida, estar com homens valorosos de Israel [que irão estudar à luz dos] pavios, e você merecerá a vida no mundo por vir. "Ela teve o cuidado de fazer os pavios grossos, de modo que a sua luz fosse ampla. Ele trouxe estes pavios ao Lugar Santo [em Shiloh]. O Santo, que examina os corações e as atitudes da humanidade, disse-lhe: Deborah, uma vez que você teve o cuidado de fazer a luz para o estudo da minha Torá, vou fazer com que a luz de sua profecia seja ampla na presença das 12 tribos de Israel.

Embaixo da palmeira Débora julgava Israel. Da mesma forma, os sábios judeus, explicam que Debora se sentava sob uma palmeira para mostrar ao mundo que o povo judeu era unido e voltava seus olhos para Deus, como as folhas da palmeira viram para cima juntas, em direção ao céu.

Os "juízes" eram líderes carismáticos de Israel nos tempo anteriores à monarquia. Esses líderes normalmente adquiriam autoridade política depois que salvavam Israel através de uma batalha.

Será que Deborah se torna uma juíza da mesma maneira, por liderar um grupo na batalha? Ou talvez ela adquiriu sua autoridade, oferecendo sábios conselhos que a levou a uma vitória, ou por previsão de uma questão importante que se tornou realidade. A história nunca nos diz.

No "Cântico", Deborah descreve um colapso total da ordem em Israel. “Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que, Débora, se levantou, se levantou como mãe em Israel. (Juízes 5,7)". De alguma forma, Deborah impôs a ordem em Israel. Como isso aconteceu, nem o poema nem os registros da história dizem. Seu silêncio sobre tais assuntos importantes é um lembrete de que nem a história nem a canção foram enquadradas como um registro da vida de Débora.

E Debora “mandou chamar Barac” (Jz 4,6). O que levou Deborah a chamar Barak? Debora chama Barak em seu papel profeta, uma enviada de Deus. Além disso, se dá a entender que Debora está seguindo uma chamada anterior a Barak. Ela diz: “O Deus de Israel não te deu uma ordem?” Deus tinha falado com Barak, e o chamado de Deborah é uma segunda convocação. Barak está relutante em ir, como Moisés antes dele, como Gideão e Samuel mais tarde na história de Israel, e outros chamados por Deus para serem enviados. Ele procura uma certeza de que Deus está realmente com ele e insiste em que Débora deve ir com ele para a área de batalha onde os guerreiros estão reunidos. Ele diz: “Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.”  (4,8) E Debora responde: “Certamente, irei contigo, porém não será tua a honra da investida que empreendes; pois às mãos de uma mulher o Senhor entregará a Sísera.


Barac é “fraco”por isso precisa de Debora?
Os leitores ficam muitas vezes incomodados pela relutância de Barak em não querer ir sem Deborah, declarando que sua hesitação torna "menos viril" ou macula a sua glória. Mas Barak tem boas razões para estar inseguro: Jabin, afinal, tem novecentos carros! Além disso, os profetas desempenhar vários papéis em batalhas: eles reúnem e inspiram as tropas, e também declaram o tempo correto, auspicioso para começar. Os profetas são uma presença tão importante na batalha que Elias e Eliseu são chamados de "carruagem e cabalaria de Israel."


Profetas Femininas, Mulheres em Guerra
Muitos leitores desta história ficam particularmente preocupados com a presença das mulheres na guerra, pensam que elas estão lá de alguma forma fora de lugar. Mas a maioria dos profetas assírios eram mulheres, e os relatórios, tanto do antigo e próximo Oriente Médio mostram um padrão consistente da presença de mulheres para inspirar as tropas e insultar o inimigo. Não há nenhuma razão para pensar que os leitores bíblicos achem estranho o pedido de Barak a Deborah, como uma mulher profeta

A arma de Débora, a Palavra, mostra Deus como verdadeiro Salvador de Israel
No Monte Tabor, Deborah, a profetisa, anuncia a vitória dizendo: “Não saiu o Senhor diante de ti”? (4,14). Então, Barak desceu o monte. Ela mesma não desce para a batalha. Como Moisés, Deborah não é um comandante de batalha. Seu papel é inspirar, prever e comemorar com um cântico. Sua arma é a palavra, e seu nome é um anagrama de "ela falou" (dibberah). A batalha em si não é essencial. É importante apenas para lembrar que Deus foi à frente:. Debora anunciou a vitória de Deus, Barak facilitou, mas foi Deus quem salvou Israel. O Cântico de Débora dá uma ideia de como Deus derrotou Canaã: Deus trouxe uma enchente que fez um pântano de deslizamento de lama em que os carros eram inúteis.

Mulher e mãe
Tanto a história como o cântico enfatizam o fato de que Deborah é uma mulher. A história diz-nos que ela era uma mulher profetisa, acrescentando a palavra "mulher", ishah, também o substantivo feminino "profetisa", nebi'ah, já transmite essa informação.
E a canção sublinha que Deborah foi uma "mãe em Israel." A feminilidade não é nem oculta nem incidental: é parte integrante da história. A maternidade da "mãe em Israel" vai além da biologia. Ele descreve seu papel como conselheira durante os dias que antecederam a guerra, e indica seu papel na preservação da herança de Israel, no seu caso, aconselhando na batalha.
O sentido mais amplo de Deborah como mãe, é revelado em seu nome, que não é apenas um anagrama de "ela falou", mas é, também, um substantivo que significa "abelha". Como a abelha rainha, ela levanta o enxame para a batalha, enviando os zangões para proteger a colmeia e conquistar novos territórios.

A lição dos nativos das ilhas Salomão; LINDO TEXTO PARA REFLETIRMOS HOJE; DE: A TENDA NA ROCHA de Wilma Rejane


Princesa Kate Middleton em visita as ilhas Salomão




Wilma Rejane


Foi assistindo ao belo filme "Como estrelas na terra, toda criança é especial" que ouvi pela primeira vez a referência sobre o método utilizado pelos nativos das ilhas Salomão para derrubar árvores. É uma história curiosa e apesar de meu esforço em pesquisa para  comprovação cientifica , nada encontrei a não ser artigos repetidos dando a ideia de que se trata de mais uma lenda a circular pela internet. Em todo caso, farei uso da "lenda" para extrair lições reais. 

No filme, um professor apaixonado e dedicado, luta para desenvolver as aptidões intelectuais e emotivas de um garotinho com dislexia (Ishan de 9 anos). Uma criança mal compreendida e traumatizada pelos maus tratos verbais de seu pai que não percebe que as dificuldades do filho são de ordem patológica. Em uma das conversas com o pai de Ishan, o professor diz: "Você conhece a história dos nativos das ilhas Salomão? Quando uma árvore é de grosso caule e difícil de ser derrubada, por 30 dias os nativos se põem ao redor da árvore pronunciando maldições contra ela até que morram,sem sequer serem tocadas por um machado, apenas pela força das palavras". 

Não se preocupe que o objetivo do artigo não é convocar o leitor à pratica da confissão positiva, porque acredito que a priori vem a fé, depois a confissão, o contrário disso seria superstição. Contudo, ignorar o poder das palavras seria ignorar o mundo, afinal somos movidos a linguagem e nada foge a essa regra, mesmo no silêncio, apreendemos mensagens que nos chegam em diferentes formas: desenhos, gestos, símbolos, cores, odores, sabores, pensamentos. O mundo é linguagem onde se procura as palavras certas para viver. A história das ilhas Salomão tem sua verdade e eu não quero ser o nativo, nem a árvore.



Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Tiago 3: 8.9,10.

Abençoar a si e aos outros é um exercício edificante quando envolve sinceridade e amor. Em qualquer circunstância a benção tem efeito revigorante e motiva o perdão, Jesus disse: "Bendizei aos que vos maldizem, orai pelos vossos inimigos, para que sejais filhos de Deus Pai que está nos céus" Mateus 5:44, 45. A benção dizima o ódio, porém é sempre mais difícil construir que destruir, por isso tantas vezes  escolhe-se acusar e falar mal ao invés de abençoar.

Abençoar , no hebraico, é “barach”. A raiz da palavra “barach” possui alguns termos derivativos, como: vrachá (benção); berech ( ajoelhar); b’rekah (tanque ou reservatório). Assim, benção inclui prece e reserva um mundo de coisas boas. Ao abençoarmos alguém, estamos desejando que essa pessoa conquiste prosperidade, paz e felicidade, por meio de Deus. Abençoar vai além do que se pode alcançar com as próprias forças, é uma invocação  Divina. Deus disse para Abraão:"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoares", Gn 12:3. Portanto, ao abençoarmos os outros, somos também abençoados. Plantando e colhendo.

Como cristã e educadora, tenho usado a benção na fé de que através desse ato, Deus de fato, transforma mau em bem. E já que iniciamos o artigo falando sobre o poder da benção no ato de educar e motivar, incluo aqui uma de minhas experiências em sala de aula. Ano passado, tive um aluno por nome Raimundo. 17 anos, primeiro ano do ensino médio. Em uma conversa com professores das disciplinas de inglês e história ouvi: "Raimundo não assiste minha aula e nem faço questão, pois a sala fica bem melhor sem ele e: em minha aula o ponho para fora da sala, se quiser bagunçar fica logo do lado de fora". Depois me perguntaram: E na sua aula, professora Wilma? Bem, Raimundo não apenas assiste todas as minhas aulas, como ainda é um dos melhores alunos, respondi. Surpresa geral. 

O segredo estava na benção. Eu orava por Raimundo, elogiava seu desempenho em sala e o resultado foi surpreendente. No final do ano, dei de presente ao Raimundo um livro meu autografado e ele ficou muito feliz: " Nunca tive uma professora escritora, nem professor que achasse que eu merecia algum premio". Raimundo era um aluno inteligente, mas revoltado e queria chamar a atenção para si, em minhas aulas, acabou fazendo isso de forma positiva. Esse é um singelo exemplo do que a benção pode gerar.

Vou ficando por aqui com a lição dos nativos das ilhas Salomão e as recomendações Bíblicas sobre abençoar. Se você já pratica a benção, amém. E se ainda não, que tal começar hoje?

Deus o abençoe.

Missionarias solteiras - Conheça um pouco da história destas heroínas da Fé


Fonte: Blog Missionária Kelem Gaspar
Betsy Stockton


A primeira mulher solteira
 a servir como 
missionária no estrangeiro
 foi a americana Betsy 
Stockton, mulher negra e 
ex-escrava, que foi para
 o Havaí, em 1823.

Certa de que Deus a
 chamara para servir 
como missionária no 
exterior, ela candidatou-se
 ao cargo na Junta
 Americana e os diretores
 concordaram em enviá-la
 para o estrangeiro - mas
 apenas como empregada
 doméstica de um casal 
missionário.

Apesar de sua posição 
inferior, ela foi consi
derada
 "apta para ensinar" 
e lhe permitiram dirigir
 uma escola. Mais 
tarde, viajou para Bombaim
 - Indía, onde serviu
 fielmente durante 34 
anos na Missão Mirathi.

Em seu livro clássico
 sobre missões, publicado
 em 1910, Helen Barret 
escreveu sobre o progresso
 surpreendente das 
mulheres na evangelização 
mundial:

"Trata-se sem dúvida de 
uma história magnifica. 
Começamos fracas, hoje 
somos poderosas. Em 
1861, havia uma única
 missionária no campo, 
em 1909 já eram 4.710
 as mulheres solteiras
 em ação.

O desenvolvimento 
no exterior foi notável.
 Tendo começado com
 uma única professora, 
no inicio do jubileu
 contamos 800 professoras,
 140 médicas, 380 
evangelizadoras, 79
 enfermeiras, 578 servidoras 
e ajudantes nativas".

Mas por que tantas mulheres 
solteiras? O que as motivaria 
a deixar a segurança de
 suas famílias e sua 
pátria para uma vida 
de solidão, dificuldades 
e sacrifícios? As missões
 no estrangeiro atraiam 
as mulheres por uma variedade 
de razões:

1. O fato de de
 haver poucas oportuni
dades para o envolvimento 
num ministério de tempo
 integral em seu país,
 pois os serviço cristão 
era considerado uma 
atividade masculina.

2. O campo também 
servia para prover
 aventura e estímulo.

3. Tinham oportunidades 
únicas que o homens não 
tinham em muitos países,
 pois através do trabalho 
feminino o evangelho 
superou barreiras
 culturais e religiosas. 
Em 1879 a missionária 
Lottie Moon escreveu: 
"Acredito que uma mulher
 solteira na China vale 
por dois homens casados".

4. As mulheres se distingui-
ram em quase todos os 
aspectos do trabalho missioná-
rio. Elas estabeleceram 
escolas no mundo inteiro, 
incluindo uma Universidade 
para oito mil alunos em Seul
 - Coreia.

5. As Escrituras foram
 colocadas a disposição
 pela primeira vez, para
 várias línguas 
através de sua persistência.

6. Pela coragem delas. 
Escreveu herbert Kane: 
"Quanto mais difícil 
e perigosa a tarefa,
 maior o número de mulheres
 em proporção ao de homens".

7. Outra peculiaridade das
 mulheres nas missões 
relaciona-se mais com a 
sua apreciação do ministério,
 do que com o ministério
 em si. As mulheres, de
 maneira geral, achavam 
mais fácil admitir suas 
fraquezas e vulnerabilidade
 e apresentar um quadro mais 
verdadeiro da vida de um 
missionário "super santo".

Vejamos algumas 

missionárias bem 

sucedidas no campo:

Charlotte 
(Lottie) 
Diggs Moon - 
viajou para a
 China em 1872
 e morreu em 1912.
 Viveu duas vidas
 separadas na
 China. Parte
 do ano era
 gasto nas
 povoações fazendo
 trabalho evangelístico e 
a outra parte ela passava
 em Tengchow, onde 
treinava novos missionários,
 aconselhava as mulheres
 chinesas e lia com prazer
 os livros e revistas
 ocidentais. Escreveu 
inúmeros livros que abriram
 caminho para a sua 
extraordinária influência 
sobre a Igreja Batista do
 Sul dos EUA, escritos
 estes dirigidos às
 mulheres para que dessem 
mais apoio às missões.




Amy Carmichael 

 foi uma inspiração
 para todas as 
denominações no Reino
 Unido. Seus 35 livros
 descrevendo seus trinta 
e cinco anos na Índia,
 fizeram dela uma das 
missionárias mais 
queridas de todos os
 tempos. Seu caráter
 era a chave de 
seu sucesso para 
a evangelização mundial.
 "Tinha um caráter 
mais semelhante a 
Cristo que já 
encontrei", afirmou 
Sherwood Eddy, estadista.
 Ainda afirm
ou: "...sua vida foi a
 mais fragrante, a 
mais jubilosamente 
sacrificial, que já 
conheci..." Ela morreu
 em Dohanavur em 1951,
 aos 83 anos de idade.


Maude Cary 
 Em 1901, 
navegou para
 o Marrocos 
com quatro
 outros 
missionários,
 a fim de 
começar seus 50 anos 
de serviço. Dedicou-se 
intensamente ao estudo
 da língua marroqui. Dirigiu
 uma escola de línguas e 
ajudava os novos recru-
tas a se adaptarem. Aos 71
 anos de idade organizou
 um Instituto Bíblico 
para ensinar jovens marro-
quianos do sexo masculino,
 houve apenas três matrículas.
 Em 1967 o governo marro-
quino fechou todo acesso
 às missões estrangeiras,
 pois eram mulçumanos. 
Setenta e cinco anos
 de serviço terminaram.
 As estações de rádio
 continuaram a transmitir 
o evangelho, mas a 
pequena igreja marroquina 
ficou sozinha. Logo depois 
a incansável missionária
 Maude Cary partia para 
estar com o Senhor. No seu
 funeral houve apenas 
dois ramos de flores,
 quase nenhuma lágrima, 
algumas pessoas, sete 
das quais eram ministros.


Johanna Veenstra 
 Durante os 
anos 20 a 30,
 entregou sua 
vida na África.
 Morava numa 
cabana nativa 
sem teto e 
chão de terra.
 Estabeleceu
 um internato
 para treinar rapazes como 
evangelistas, o qual chegou
 a matricular 25 deles de
 uma só vez. Ainda achava 
oportunidades para serviços
 médicos e evangelísticos.
 Suas viagens de vila em
 vila duravam várias 
semanas e eram reali-
zadas em uma bicicleta.
 Ela era um pioneira
 preparando o terreno 
para outros. Em 1933 
ela havia entrado no
 hospital da missão para 
o que julgava ser uma
 cirurgia de rotina,
 mas não se recuperou e 
faleceu. "De 
uma cabana de barro 

para uma Mansão nos Céus.


Dezenas e centenas de 
outras mulheres solteiras
 aceitaram o desafio
 missionário para irem 
ao lugares mais difíceis 
da terra para levar a 
mensagem do amor de Cristo.
 Muitas delas foram 
martirizadas no campo 
missionário, mas nunca
 desistiram. Outras nem 
sabemos os seus nomes, mas
 no grande dia do Tribunal
 de Cristo, lá estarão para
 receberem a recompensa 
final pelo labor realizado
 nas missões transculturais.

Que o Senhor continue 
convocando mulheres 
dedicadas para a Obra 
Missionária, e oremos 
por aquelas que já 
estão no campo de 
batalha, levando o 
Evangelho a toda criatura.
 A Deus toda glória.